Para conhecer melhor a dinâmica socioassistencial do município a fim de fortalecer as ações preventivas, colaborar com a reinserção social e identificar melhor o perfil psicossocial da população em situação de rua, o comandante da 2ª RPM, coronel Mattos, acompanhado da tenente-coronel Dayse Ferrarezi e de outros militares esteve na Secretaria de Desenvolvimento Social e Segurança Alimentar, na quinta-feira (16/9).
Segundo o comandante, é necessário que as forças de segurança conheçam as políticas de assistência social com um olhar humanitário e mais aberto. Ele destaca ainda a contribuição que a segurança pública pode oferecer para as políticas de proteção às pessoas em situação de rua. “A ideia é, justamente, fazermos um diagnóstico e avaliarmos em que ponto podemos contribuir com a segurança pública neste trabalho que vem sendo feito em Contagem. Temos uma percepção de que a situação envolvendo pessoas em situação de rua merece atenção e que a segurança pública pode contribuir de alguma forma.
A interação entre as instituições proporciona um ganho para todos. Nossa intenção é de, cada vez mais, não só diminuirmos os índices de criminalidade, mas também, em outra via, aumentarmos a sensação de segurança das pessoas,” afirmou.
A secretária de Desenvolvimento Social e Segurança Alimentar, Viviane França, classificou a ação como intersetorial e de apresentação do funcionamento do Sistema Único de Assistência Social - Suas em Contagem. “Hoje nós tivemos a oportunidade de apresentar como funciona o acolhimento ao morador em situação de rua, fazendo uma visita integrada e dinâmica aos três equipamentos principais que acolhem esse público. Trata-se de uma ação intersetorial e integrada com a Polícia Militar que objetiva humanizar o acolhimento da população em situação de rua e mostrar como funciona toda a dinâmica do Suas”, destaca.
A superintendente de Assistência Social, Michele Caldeira, fez questão de ressaltar a relevância do olhar humanizado. “Participar deste encontro com a Polícia Militar é ter a possibilidade de discutir que é necessário um olhar humanizado e voltado para a assistência social. É preciso desmistificar o assistencialismo e a punição”, enfatizou.